21 de setembro de 2015

Ana Tavares - uma das minhas meninas!


Revista SÁBADO,(17/9/2015) entrevista com a Ana! 
Até a minha "neta" Lola, companheira canina das férias, merece destaque!
Não eram estas as perguntas a que a Ana gostaria de ter respondido, mas foi as que lhe questionaram.














Fui conhecer a minha "neta" Lola, e fiquei apaixonado!



13 de julho de 2015

Alberto Vaz da Silva - o fim!





Morreu uma parte de mim.
Alberto Vaz da Silva, o grande, o enorme, o máximo, o inatingível.
Nunca eu tive alguém que tivesse tido tanta influência na minha já longa estrada da vida.
Falávamos de coisas que só nós entendíamos porque elas não eram entendíveis. 
Alberto, era a sabedoria, o espaço, o infinito. Era Rá, era Rilke, era Mozart! 
Telefonou-me há quinze dias para saber do meu estado de saúde, mas a sua voz já quase adormecia. 

Era afinal uma despedida, um adeus, um até já, que eu não entendi. Já me foi só possível acariciar o seu ataúde.
Para trás ficaram cinquenta anos duma amizade que eu não procurei, mas que veio ter comigo.
Alberto, estava ansioso para saber o que iria encontrar do outro lado, sabendo que seria mais uma partícula de essência a orbitar no cosmos que tanto amou.
A sua última entrevista ao Expresso era já a ânsia dessa descoberta!
A cultura ficou mais pobre.
Hoje, Alberto voltou ao pó!
Adieu l’ami!

3 de junho de 2015

Carlos Carneiro - Adeus Benfica. olá Sporting!



Meu querido amigo!
Esta foi a noite em que, estando eu debilitado, me vieste buscar e fomos à Feira Popular, já qual prenúncio dum horizonte verde às riscas, mas o carrossel da vida não pára nunca.
Não serás mais o “eterno” capitão do Benfica, mas todas as cores condizem com o enorme atleta e extraordinário ser humano que és. E por cada pesadelo, há montanhas de memórias lindas.
Um homem trilha o caminho que pode, com ou sem estipêndio, mas não olha para trás e não lamenta nunca quem amou, ou não o mereceu. Tal como no amor duma mulher, não queiramos jamais conhecer o seu ódio.
Carregaste o Benfica, durante oito anos, mas sei que a tua garra continuará a carregar qualquer equipa do mundo, já que o que fica dum homem é sempre aquilo que foi, nunca o que virá a ser.


Carlos, todos os desportos são um misto de emoções que às vezes nos cegam, mas hoje apetece-me dizer-te:
- Carrega Sporting!


1 de fevereiro de 2015

Sílvia

Ontem fui à estreia de "Sílvia!"
Sílvia, não é uma peça de teatro. É uma sinfonia de paixão/ódio, tocada a seis mãos e quatro patas. 
Comédia ligeira, mas tão profunda como a quisermos entender, leva-nos a uma dimensão ainda não pensada, provando que há outras formas de amar, nessa fantástica coisa que é a de amar um animal, 
Sílvia, abre a ferida do egoísmo humano, e não abdica do comodismo de quem, todos os dias, não arrisca deixar para trás, tamanho pecado.
Sílvia, prova que até os corações empedernidos saboreiam o antídoto, sem retorno, da paixão canídea.
Mesmo quem nunca teve um cão, deixar-se-á embalar na ternura das falas e dos gestos, de que a peça se recheia.
Excelentes interpretações, cada uma a seu estilo, sendo que, Sílvia, aliás, a cadela, aliás, Gabriela Barros, terá ontem ganho a Comenda do Grande Público, depois de já a ter saboreado em MULHERES (na TVI).
Sílvia, é o deleite que o ser humano precisa.
Dos restantes já consagrados actores, Manuela Couto, Paulo Pires e Heitor Lourenço, fica o perfume de excelentes interpretações, já que douraram a estória que a minha parca imaginação, nunca teria ousado.,
Ao produtor, Almeno Gonçalves e à Manela, o meu obrigado, até mais cão.
Por culpa deles, voltou a apetecer.me ter um cão, ou um gato, ou um cavalo, ou alguém que olhe para mim, com ternura igual.