26 de fevereiro de 2012

Às vezes - não há sardinhas!

São servidos?
não há sardinhas, mas há ... a ternura dos sessenta
e toda a sabedoria que essa ternura encerra!
Zé do Cão,Verdinha, JRom, São, Pascoalita, Elvira, Kim

20 de fevereiro de 2012

Mario Quintana


Recebi este mail com a indicação de que as palavras que se seguem pertencem a Fernando Pessoa. Julgo que tal não é verdade, pois tenho quase a certeza pertencerem ao grande pensador brasileiro, Mario Quintana, mas em determinadas alturas da vida e quando alguma saturação cibernauta já se instala, constato, com tristeza, que tudo o que aqui é dito é tão somente a realidade.


"Um dia a maioria de nós irá separar-se.
Sentiremos saudades de todas as conversas atiradas fora,
das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos,
dos tantos risos e momentos que partilhámos.

Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das
vésperas dos fins-de-semana, dos finais de ano, enfim...
do companheirismo vivido.


Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.

Hoje já não tenho tanta certeza disso.

Em breve cada um vai para seu lado, seja
pelo destino ou por algum
desentendimento, segue a sua vida.

Talvez continuemos a encontrar-nos, quem sabe... nas cartas
que trocaremos.

Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices...
Aí, os dias vão passar, meses... anos... até este contacto
se tornar cada vez mais raro.

Vamo-nos perder no tempo...

Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e
perguntarão:
Quem são aquelas pessoas?

Diremos... que eram nossos amigos e... isso vai doer tanto!

- Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons
anos da minha vida!

A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...

Quando o nosso grupo estiver incompleto...
reunir-nos-emos para um último adeus a um amigo.

E, entre lágrimas, abraçar-nos-emos.
Então, faremos promessas de nos encontrarmos mais vezes
daquele dia em diante.

Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a
sua vida isolada do passado.

E perder-nos-emos no tempo...

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não
deixes que a vida
passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de
grandes tempestades...

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem
morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem
todos os meus amigos!"


E fico a pensar que ...

Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.

Hoje já não tenho tanta certeza disso.

17 de fevereiro de 2012

Happy birthday Bruno

Lá longe ... ao lado dum grande homem, há sempre uma mulher, maior ainda!

Descobri cedo, que a vida é feita de grandes nadas. E a distância de quem me queria muito, fez de mim um ser mais racional, mais liberto, mais apaixonado.
Assim, faz de cada esquina um regresso às coisas que gostas, e vive eternamente enamorado.
No próximo ano serás já um charmoso quarentão. Até lá ...
Apetecia-me dizer-te que sinto muito a tua falta, mas também eu parti um dia!
Parabéns filho!
Happy birthday!

12 de fevereiro de 2012

O video que as mulheres adoram!

Claro que estas situações só acontecem em filmes, mas também é verdade que há por aí muita gentinha que se não faz esta figura, anda lá perto.

Parabéns às mulheres!

Quanto ao resto - sem palavras!





5 de fevereiro de 2012

Filhos de ninguém

Numa recente deambulação pela Lisboa que desconhecemos, deparei com esta lápide na Basílica da Estrela.

Curioso, indaguei então o significado da mesma que me foi explicado por uma das minhas acompanhantes, belga de nascença, (fico VERDE de vergonha, à espera que ela se manifeste). Explicou-me ela então que era neste local que antigamente eram deixados os bebés que se pretendia abandonar. Triste e lacónico, mas não menos vero.
Então, o bebé era aqui colocado, depois rodava-se aquela porta giratória e do lado de lá alguém o recebia, sem assim nunca se conhecer quem era o miserável ou pobre de Deus que cometia tal ignomínia, quantas vezes, fruto de relações incestuosas.
Pelos vistos, era tudo legal!
Quem tinha filhos, cadilhos tinha de ter!

A lápide nada refere quanto ao atrás narrado, mas era aqui que tudo acontecia