25 de fevereiro de 2011

O mundo está a mudar!

Malgré tout, não é só o mundo árabe, mas é a este que ora me refiro.

O petróleo comanda o mundo, mas todas as riquezas naturais estão no cerne da questão e na primeira linha de revolta dos ostracizados.
No médio oriente, no coração de África, e um pouco por todo o globo, o homem espezinha o homem e o fanatismo dos credos faz o resto.

A ganância da ditadura financeira num mundo dominado por abastados e abestados tiranos, deixa a nu o despojo de corações empedernidos que não olham a meios para atingirem os fins.
São afinal ínfimos seres, os homens que querem atingir graças faraónicas sem que nisso se reflita o suor e a miséria dos povos que não calam a revolta. E nem com o preço da própria vida abandonam castelos de areia erigidos para não colherem tempestades.
Receio pelos meus filhos e pelos filhos que estes vierem a ter, não por mim, que os meus olhos já muito viram e o meu tempo já não tem tempo.

O mundo está a mudar. O rastilho está aceso. Esperam-se êxodos bíblicos donde espero não surtirem mais sete pragas do Egipto.
Depois da Tunísia, do Egipto e agora da Líbia, seguem-se, o Bahrain, o Iémen, a Mauritânia, a Síria, a Somália, o cu de Judas.
Entre o VIVA A REVOLUÇÃO e os efeitos da devastação, temo pelo segundo.
Hugo Chaves apoia Kadafi? Meu Deus, não entendo! Como sou infinitamente leigo em assuntos de Estado!!!

Às vezes - imirjo em mim e divago au hasard!

24 de fevereiro de 2011

Terapia do elogio - Uma verdade!

Terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram numa recente pesquisa que os membros das famílias estão cada vez mais frios, mais distantes, o carinho é cada vez menos, não se valorizam as qualidades, facilmente se ouvem críticas.

As pessoas estão cada vez mais intolerantes e desgastam-se na valorização dos defeitos dos outros.
Por isso, as relações de hoje não duram.

A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias. Não vemos mais os homens a elogiar as suas mulheres ou vice-versa, não vemos os chefes a elogiar o trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos a elogiar-se; etc.
Só vemos futilidades: valorizam-se artistas, cantores, jogadores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por consequência, são pessoas que tem a obrigação de cuidar do corpo, do rosto, das aparências.
A ausência de elogio afecta muito as pessoas e as famílias.
Há falta de diálogo nos lares. O orgulho e a agitação da vida impede que as pessoas digam o que sentem.
Depois despejam-se essas carências nos consultórios.
Acabam-se casamentos, alguns procurando noutra pessoa o que não conseguem dentro de casa. Vamos começar a valorizar as nossas famílias, os nossos amigos, alunos ou subordinados.
Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza do parceiro ou parceira, o comportamento de nossos filhos.
O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho fica feliz por ser louvado, o pai e a boa mãe sentem-se bem ao serem amados e amparados.
O amigo quer sentir-se querido.
Vivemos numa sociedade em que cada um precisa do outro; é impossível uma pessoa viver sozinha e sentir-se feliz. Os elogios são forte motivação na vida de cada um.
Quantas pessoas posso fazer hoje feliz elogiando-as de alguma forma?

Começa agora!


Arthur Nogueira (psicólogo)

21 de fevereiro de 2011

Sondagem mundial - A verdade!

Perante a actual crise, a ONU resolveu fazer uma grande sondagem mundial.

A pergunta era:

"Por favor, diga honestamente, qual a sua opinião sobre a escassez de alimentos no resto do Mundo."

O resultado foi desastroso:

- Os Europeus do Norte não entenderam o termo "*escassez*".

- Os Africanos não sabiam o que era *alimentos*".

- Os Espanhóis não sabiam o significado de "*por favor*".

- Os Norte-americanos perguntaram o significado de "*o resto do Mundo*".

- Os Cubanos pediram maiores explicações sobre "*opinião*".

- Em Portugal, Governo e Parlamento ainda estão a debater sobre o significado da expressão "*diga honestamente*".

Meu Deus! Dá que pensar!

17 de fevereiro de 2011

Parabéns filho! Parabéns Bruno!

Julgo que foi ontem!
Atravessaste a juventude colado a mim. Fotografei-te milhares de vezes, filmei-te até gastar o meu limite. Tocavas piano e falavas francês. Eras o meu compincha.

Cresceste e entraste no mundo dos meus amigos. Foste homem muito cedo pois era com eles que lidavas quando sempre me acompanhavas. Jogámos juntos à bola quase uma vintena de anos. Adorava ter-te na minha equipa. Eras um predestinado mas no píncaro dos teus desejos estavam a pintura e as miúdas, por ordem inversa à aqui exposta. Hoje sei-te perito em ambas. As artes, claro.
Entretanto partilhámos aventuras. Descobrimos continentes. Sonhámos o mundo.

Depois, quis o destino levar-te para outras paragens, outrora tão sonhadas, onde um metro de neve impede a saída de casa, bem no centro do mundo. E aí, resignei-me à inexorável passagem do tempo.
Não acredito que tenham passado trinta e oito anos.
E sobrou-me de ti o que faltou aos outros. Tenho saudades de ti Bruno. De nós.
Julgo que foi ontem!
Parabéns!

14 de fevereiro de 2011

Dia dos Namorados - uma mentira!

Ao menor pretexto o consumismo arranja forma de daí tirar proveitos. Há dias para tudo, até para tapar o sol com uma peneira.

Não sou particularmente adepto do dia dos namorados, não que eu não seja um eterno enamorado mas antes porque acho a efeméride uma autentica farsa.
É que, das duas uma, ou se é um verdadeiro namorado, compagnon de route, marido, amante, sei lá, e aí não é preciso nenhum dia para assinalar o evento, porque todos os dias o são, ou então pode ser-se um farsante todo o ano e uma vez, quando o rei faz anos, empaturra-se de rosas vemelhas e deposita-as no coração de quem tantas vezes se amachucou, humilhou, traiu.

Sei bem que há muita gente feliz e que vive este dia como se fosse o aniversário do amor. Para esses não são estas palavras, antes o apreço e augúrio de quem não desejo profligar.

Amar é, todos os dias ser tolerante, todas as tardes amigo, todas as noites confidente. Mas o hábito faz o monge e comummente se esquece que a vida é curta e o que unicamente interessa são aqueles que amamos e nos amam. Passamos a vida inteira a esquecê-los e por dá cá aquela palha embarcamos na viagem da indiferença sem retorno.
Chegará o dia em que olharemos apenas para quem estiver ao nosso lado!

Beijo as enamoradas do amor!

12 de fevereiro de 2011

Quatro Anos - Um instante!

Foi assim, há quatro anos, que nasceu - Às vezes Fim de Semana!

Com a mesma pretensão de então, ou seja, sem pretensão alguma, por aqui vou continuando a espelhar o que me vai na alma, mesmo as piores diatribes próprias dum comum mortal.
As minhas desculpas a quem eventualmente tenha injustiçado.

Há momentos em que preciso de falar para dentro. Outros, em que preciso de gritar ao vento. Outros ainda, em que é melhor nada dizer.
Calar-me-ei quando a imagem falar.
Gritarei quando não tiver voz.
Falarei comigo, quando não tiver ninguém.

Hoje precisei de dizer a um amigo, arredado das lides bloguistas, por um apagão de incompetência, que a vida continua até ser noite e ... deu nisto! Nasceu um blog/homenagem.
Amigo Júlio (César), autor do "boneco" que hoje publico, impresso num cachecol de amizades contrastantes, iluminado como és, colmatarás esta perda, com a sabedoria dos dias que vão chegar.
Não te entregues, que a "ravina" da vida ainda tem muitos episódios para te dar.
Tal como o nome do blog indica, desabafar aqui, é um "estado de alma", não uma obrigação.

Bom dia, Júlio, bom dia amigos, bom dia mundo!

10 de fevereiro de 2011

Emancipação da mulher

Se eu não publicar mais posts nos próximos tempos quer dizer que alguma mulher deu cabo de mim.
Avisem a Judiciária!


7 de fevereiro de 2011

Rainha D. Isabel - Parabéns!

Há muitos, muitos anos, este muro foi o palco duma das minhas eternas recordações.
Na mesma posição e com o mesmo olhar de descoberta, nasceu a minha paixão pela MA FRANCE - Mon Amour!
Não imaginava então que uma Estrela do Norte viria um dia aninhar-se num canto que foi meu, em qual famélica aventura dum sonho de verão embarquei.
Há poucos, poucos anos, nasceu esta menina de olhar andino e porte garboso, que um dia se cruzou no meu caminho.
Há poucos, poucos minutos começou o dia que acrescenta mais um aniversário ao seu viver.
Há muitas, muitas horas que dela nada sei. Sei apenas que hoje, Santa Maria da Feira lhe espreita os passos em ruas pejadas de girassóis.
À família maravilhosa que à volta dela gira, o meu beijo, o meu abraço.
Parabéns minha querida Isabel!

2 de fevereiro de 2011

Acidente Automóvel - Declaração Amigável

Um acidente pode acontecer a qualquer pessoa! Pois pode! Com culpa ou sem culpa!
E quem não teve já um acidente automóvel? Pois bem, aqui fica uma receita para nesse momento menos agradável e às vezes bem trágico, os minutos que se seguem serem menos penosos.
Para tal basta que na calmaria do lar, se puxe pela Declaração Amigável e se preencha com os nossos dados. É que no momento após o acidente ninguém tem discernimento para fazer tudo bem. Não se encontra a carta de condução, esquecemo-nos de indicar o número da apólice, enfim, fica sempre a faltar qualquer coisa. Isto já para não falar da chatice de preencher uma Declaração em cima do capôt da viatura, ao sol, ao frio, ou até à chuva.
Não custa nada. Basta preencher o nosso lado, com os elementos identificativos e indicação da seguradora e apólice, no lado A ou B e deixar o resto para o outro condutor. Quando for necessária, já está meio preenchida.
Depois é só guardá-la no porta-luvas do carro e esperar que não venha a ser precisa.
Experimentem e espero que não venham a saber quanto valeu esta dica.

Até lá, se puderem, evitem engrossar este caudal de desgraça que a todos pode chegar.