29 de dezembro de 2009

André Moa - Homem do Ano!


André Moa, pseudónimo de José Guilherme Macedo Fernandes, é o homem do ano!
Pelos motivos que a gente sabe, por outros que imaginamos e por aqueles que estão para vir, André caiu na sopa duma glote colectiva.
Aqui entrou de mansinho quando no (c)anal a tempestade amainava e no ar soprava uma brisa de esperança.
André foi a descoberta feliz que uma cruzada em Setembro iluminou. Já antes, alpinos ventos me haviam feito soar a existência dum “homo magnificus” correndo ao sabor da pena e expectante pela beligerância do Senhor Recto e da Dona Próstata. Nele esperei colher sapiência, tolerância, coragem. Nele as encontrei.
Mau Tempo no Anal, sua última publicação literária, é uma ode à Cacafonia em Dói Menor que o leitor atento não desgruda.
É urgente conhecer Moa, esse prado imenso onde verdejam valores tão arredados dos homens. Urge tempo para o saborear.
Moa - Homem/Amigo do Ano!

Hossana!

27 de dezembro de 2009

Adoro mulheres pesadas



Era isto que imaginava?

Esta é a mulher mais alta e mais bem proporcionada do Mundo - vive na Holanda.

Mede 2.23 m e pesa 145 kgs !

Agora ficamos a saber que peso não é problema. A falta de estatura é que parece ser a questão principal... lógico!
Que alívio!

Talvez me afogasse naquele mar imenso, mas descobri que sempre adorei mulheres com 145 Kgs.

24 de dezembro de 2009

Feliz Natal


Natal ... é quando o homem quiser!
Eu quero sempre!
Pax in terra!

19 de dezembro de 2009

Conto de Natal

Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de minorá-los.
Passava os dias no laboratório em busca de resposta para as suas dúvidas.
Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar.
Vendo que seria impossível demovê-lo, o pai procurou algo que pudesse distrair-lhe a atenção. Até que se deparou com o mapa do mundo. Com o auxilio de uma tesoura recortou-o em vários pedaços e, juntamente com um rolo de fita adesiva, entregou-o ao filho.
- Vou te dar o mundo para consertar. Vê se consegues. Faz tudo sozinho.
Pensou que assim se estava livrando do garoto, pois ele não conhecia a geografia do planeta e certamente levaria dias para montar o quebra-cabeças.
Uma hora depois, porém, ouviu o filho.
- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!
Para surpresa do pai o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como é que o menino tinha sido capaz?
- Tu não sabias como era o mundo, como é que conseguiste, meu filho?
- Pai, eu não sabia como era o mundo mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem. Virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e descobri que havia consertado o mundo.


Às vezes - sonho que o mundo podia ser consertado com pequenas coisas!

16 de dezembro de 2009

A evocação de Sophia


Sophia de Mello Breyner Andresen é o tema do último livro de Alberto Vaz da Silva.
A apresentação do livro foi feita hoje no Centro Nacional de Cultura e mais uma vez tive oportunidade de lá estar para dar um abraço ao meu grande amigo Alberto que me presenteou com o respectivo livro e dedicatória especial.
Guilherme Oliveira Martins, Maria Velho da Costa, José Tolentino Mendonça, Maria Cavaco Silva, Maria João Avilez, Pedro Tamen, Francisco Gentil Martins, Laurinda Alves, Francisco Sarsfield Cabral e a filha da poetisa, Maria Sousa Tavares, foram os literatos colunáveis que me foi dado descobrir entre os presentes.
Alberto estava feliz. Não porque tenha escrito um best-seller ou espere amealhar pecúlio significativo, mas sim porque fez exactamente o que pretendia e sentia ser preciso - evocar a amiga Sophia.
Está evocada!

13 de dezembro de 2009

Monumento a Júlio Amaro




O executante do projecto (Sousa)

A família - Rui, Rita, David, Margarida, Lurdes, Alexandre, Teodoro e ... Kim

Quase três anos após a sua morte, a Câmara Municipal de Portimão, homenageou o grande pintor Júlio Amaro.
Fez-se justiça a um dos mais ilustres filhos adoptivos portimonenses, já que ali não nasceu, mas lá viveu trinta e cinco anos.
Dele ficou um vasto leque de obras de arte e foi em boa hora que a CMP erigiu um monumento onde os motivos nele inscritos são da autoria do imortal pintor, incluindo um auto-retrato.
A presença de elevadas personalidades dos mais diversos quadrantes deram o mote à significativa homenagem.
Os nomes, à excepção do deputado Mendes Bota, não os conheço nem decorei já que ali não estive em reportagem profissional mas sim em representação de todos os amigos do Amaro, que com ele conviveram durante alguns anos, enquanto este viveu na Amadora.
Sei agora que sempre que passar por Portimão, o meu olhar desviar-se-á para uma visita ao meu futuro ex-libris desta cidade.
Gostei de ver-te Amaro! Muito! Muitíssimo!

11 de dezembro de 2009

Parabéns - Dolce Laura

Oh miúda! Tás gira! Tás tás!
Se escrevesse o que me apetecia dizer sobre ti, corria o risco de fazer chorar as pedras da calçada. Como hoje é dia de festa não vale a pena entrar por caminhos sinuosos, antes por largas avenidas onde beligerantes poemas não brotam.
Meio século de solidão não chegou para que fosse cumprido o posfácio da tua existência. Outro meio século esta na forja. Aproveita-o com as descobertas que vão surgindo saídas duma neblina que parecia eterna mas não real.
O mundo é já ali ao lado e os amigos, quando verdadeiros, porque senão não o seriam, às vezes só não ajudam porque também eles precisam do abraço protector dum qualquer querubim.

Chamei-te Dolce porque já basta o acre do teu outro mundo, agora por novos mares navegado.
A Barca Bela levar-te-á a porto seguro.
Ressuscitaste miúda. Aleluia!

10 de dezembro de 2009

Parabéns Bicho

Às vezes ... as palavras são as mesmas!
Trilhámos juntos, caminhos vários. Às vezes, sinuosos, outros, nem tanto. Cruzámos terras tantas, em busca de emoção. Tivemo-la, envergonhada.
Falámos com rochedos, quando o mundo nos esquecia.
Saltámos barreiras, quando o fôlego o permitia.
Juntámos amigos, quando a saudade pedia.
Partilhámos segredos, em tempos remotos.
Amámos, quando nos deixaram.
Falaremos, quando nos entenderem.
Partiremos, quando nos não quiserem.
Parabéns Luís! Parabéns Gigi!

7 de dezembro de 2009

Ary dos Santos - O grande!

Faria hoje setenta e dois anos.
O que sei do Ary é apenas aquilo que toda a gente da minha idade e que não pertencia ao meio, sabe. Sei ainda que era um militante acérrimo de palavras que o vento levou e a poeira cobriu, envolta em névoas que a bruma continua a tapar.

Grande declamador, enorme poeta!
Alguém me disse recentemente que “a meia idade” é quando paramos de criticar os velhos e começamos a criticar os novos.
Provavelmente por isso, aqui está uma meia idade, a fazer a apologia duma outra meia idade, um pouco mais avançada.
Pois bem, Ary dos Santos foi enorme em TUDO o que fez na vida.

Li há poucos meses uma entrevista, julgo que com Carlos do Carmo, em que o entrevistado falava do Ary com uma profundidade que até então eu nunca ouvira.
Fiquei a saber que Ary era uma criança crescida, com medo de dizer ao mundo, coisas que o mundo sabia.
Tinha medo da solidão, do abandono, do fim. E quem não tem?
Ficou a ecoar nos meus sentidos, a força que imprimia em cada sílaba, em cada expressão, em cada gesto. Ary era a força das amarguras doutrem, dos candidatos a poeta, dos que gritam apenas falando.
Ary abriu-me o livro das mais belas palavras e trocadilhos nunca antes inventados.
Jose Carlos Ary dos Santos, poeta castrado, NÃO!

5 de dezembro de 2009

Dia Mundial do Voluntariado

Aos voluntários de todo o mundo!
Aos que se entregam sem nada receber e a todas as minhas amigas que disso fazem uma extensão do dia, a minha vénia por tal facto.
Quando o tempo é farto e a vontade existe, há sempre alguém que espera um pouco desse tempo e dessa vontade.
Quando no centro do peito se não tem uma pedra, sobram os afectos e se multiplicam os afagos, está encontrada aquela que, não resolvendo os males do mundo, o ajuda a melhorar.
Ser voluntário(a) é muito mais que uma palavra de carinho no cume das incertezas.
No Dia Mundial do Voluntariado vai o meu pensamento para esse(a)s anónimos dos dias negros da vida.

2 de dezembro de 2009

Júlio Machado Vaz - o lado invisível do sexo

Acabamos sempre por criar empatia por determinadas pessoas com quem nunca falámos. Ou porque o seu aspecto nos agrada, ou porque os seus sorrisos contagiam, ou ainda porque dizem coisas sérias a brincar.
Ora, uma dessas pessoas, por quem nutro enorme empatia, é o médico psicólogo e sexólogo Júlio Machado Vaz. Não só pelos motivos citados, mas por outros que se lhe adivinham.
Seria um grande compincha se os nossos caminhos se tivessem cruzado lá prós lados da Porcalhota. Mas ... o Porto o brotou, o Norte o retém.
Assim sendo, do amigo que não foi meu, aqui deixo palavras que não são vãs!

Oração das Mulheres Resolvidas

Que o mar vire cerveja e os homens aperitivo, que a fonte nunca seque e que a nossa sogra nunca se chame Esperança, porque Esperança é a última que morre...
Que os nossos homens nunca morram viúvos e que os nossos filhos tenham pais ricos e mães gostosas!
Que Deus abençoe os homens bonitos e os feios se tiver tempo!
Deus... Eu vos peço sabedoria para entender um homem, amor para perdoá-lo e paciência pelos seus actos, porque, meu Deus, se eu pedir força, bato-lhe até matá-lo.
Um brinde... Aos que temos, aos que tivemos e aos que teremos. Um brinde também aos namorados que nos conquistaram, aos trouxas que nos perderam e aos sortudos que ainda nos vão ter!
Que sempre sobre, que nunca nos faltem e que a gente dê conta de todos! Amén.
P.S.: Os homens são como um bom vinho: todos começam como uvas e é dever da mulher pisá-los e mantê-los no escuro, até que amadureçam e se tornem uma boa companhia para o jantar.

1 de dezembro de 2009

Mulher lúcida!

Visão muito lúcida e inteligente duma mulher.

Um palerma qualquer, após vinte e cinco anos de casado, teve o desaforo de ter este desabafo com sua mulher.

- Querida, há 25 anos nós tínhamos um carocha, um apartamento caindo aos bocados, dormíamos num sofá-cama e víamos televisão a preto e branco num ecrã de 14 polegadas. Mas, todas as noites, eu dormia com uma mulher de 25 anos. Agora nós temos uma mansão, dois Mercedes, uma cama super King Size e uma TV plasma de 50 polegadas, mas eu durmo com uma senhora de 50 anos. Parece-me que és a única que não está evoluindo.

A esposa, que é uma mulher muito sensata, disse-lhe então sem sequer levantar os olhos do que estava fazendo:

- Sem problemas. Sai de casa e encontra uma mulher de 25 anos de idade que queira ficar contigo. E se isso acontecer, com o maior prazer eu farei com que tu, novamente consigas viver num apartamento caindo aos pedaços, dormindo num sofá-cama e conduzindo um carocha.

Sabem que o homem ficou curado da crise de meia-idade? Estas mulheres maduras são realmente o máximo!

E PARA COMPLETAR...

- Querida, responde-me, onde está aquela mulher linda e sexy com quem eu me casei?
A mulher respondeu:
- Querido, comeste-a! Olha bem para o tamanho da tua barriga!

Às vezes até me sinto mal! Às vezes os homens são mesmo parvos!