A consulta estava marcada para as 08:44 h (hora esquisita).
A segurança Social convocou-me para uma Junta Médica, no sentido de confirmarem que as minhas mazelas eram verdadeiras. Nem os comprovativos enviados pelo hospital serviram. As fraudes são muitas e paga o justo pelo pecador. Sempre assim foi.
Quarenta anos a fazer descontos e apenas com uma baixa de três meses, por fractura dum pé, não abonaram a meu favor para passar incólume por tal suspeição.
Eram 09:20 h e os médicos ainda não tinham chegado. Apresentei o meu protesto. Tinha também uma consulta às 10:30 h no Hospital da Amadora e tinha de ser atendido.
Quando os médicos viram a minha figura e as radiografias que o computador exibia sobre o meu processo, logo se desculparam dizendo que aquele edifício não estava preparado para receber doentes incapacitados fisicamente, mas já que ali estava o exame foi feito.
Depois, em plena Avenida dos Estados Unidos da América, esperei mais de meia hora por um táxi.
Finalmente cheguei ao Hospital da Amadora. Na senha que tirei marcava 10:31 h.
Duas horas depois fui chamado. Não havia ninguém para a consulta de fisioterapia, apenas eu. Pediram-me desculpa. Tinham-se esquecido de mim.
Apenas sorri, porque finalmente vou começar amanhã a terapia do corpo. A da alma já começou.
E ainda há quem julgue que não há manhãs cinzentas!
A segurança Social convocou-me para uma Junta Médica, no sentido de confirmarem que as minhas mazelas eram verdadeiras. Nem os comprovativos enviados pelo hospital serviram. As fraudes são muitas e paga o justo pelo pecador. Sempre assim foi.
Quarenta anos a fazer descontos e apenas com uma baixa de três meses, por fractura dum pé, não abonaram a meu favor para passar incólume por tal suspeição.
Eram 09:20 h e os médicos ainda não tinham chegado. Apresentei o meu protesto. Tinha também uma consulta às 10:30 h no Hospital da Amadora e tinha de ser atendido.
Quando os médicos viram a minha figura e as radiografias que o computador exibia sobre o meu processo, logo se desculparam dizendo que aquele edifício não estava preparado para receber doentes incapacitados fisicamente, mas já que ali estava o exame foi feito.
Depois, em plena Avenida dos Estados Unidos da América, esperei mais de meia hora por um táxi.
Finalmente cheguei ao Hospital da Amadora. Na senha que tirei marcava 10:31 h.
Duas horas depois fui chamado. Não havia ninguém para a consulta de fisioterapia, apenas eu. Pediram-me desculpa. Tinham-se esquecido de mim.
Apenas sorri, porque finalmente vou começar amanhã a terapia do corpo. A da alma já começou.
E ainda há quem julgue que não há manhãs cinzentas!