29 de fevereiro de 2008

Pintar a manta


Fazer um filho, plantar uma árvore, escrever um livro e agora ... pintar um quadro!

É só comprar uma pequena tela, um pincel ou espátula e três ou quatro tubos de tinta.
Depois, a arte, a imaginação e o engenho farão o resto.
É uma sensação estranha, mas agradável demais.
Nunca sei como começar!
Nunca sei se já acabei!

28 de fevereiro de 2008

Cobras e ... lagartos?


Há quem deteste baratas, aranhas, minhocas, ratos e sei lá quanta bicharada mais.
Cá por mim, apenas odeio este réptil horripilante.
Ia dizer mais umas coisas acerca dos gostos das cobras, mas ...
Fico por aqui, já que a imaginação é fértil!

27 de fevereiro de 2008

A comer é que a gente se entende

Às vezes - é assim!

Vindos de longe
Vindos de perto
Aí estão os amigos meus
À hora do meio dia
Todos falando de Zeus
Sai uma sardinhada, cozido, feijoada
Carapauzinhos fritos ou iscas com elas
Vão-se os prazeres da carne
Chegam os prazeres da mesa
E é assim, com regularidade
Que me visitam os velhotes.
Venham mais cinco!

25 de fevereiro de 2008

A Xana


Oh gentes!
Despertai! Acordai!
Fixai este rosto.
Esta pequena grande miúda, canta, dança, representa. e … é boa aluna.
É um espectáculo de vivacidade que o palco atrai.
É, 13 anos de gente, já meio mulher andada
Atenção J.C – tens aqui uma colega, com quem vai ser empolgante trabalhar.
Outros já vi, começar por menos.
É linda a miúda!
Oh Isabel – cuida-te!

Cama


Essa cadeira do poder!
Onde se domina a mente e adormece a alma.
Onde se ganham negócios e se perde a razão. Onde se compram segredos e vendem acções.
Ali, descansam sentidos e repousam gestos.
Ali, se descobrem os milímetros dum corpo e os minutos dum tempo.
Ali, se move o mundo e nasce o sonho.
Nela se resolvem as zangas, tormentos e traições. Se renova a vida e o adormecer eterno. Se choram as tardes e abraçam as manhãs. Se sofre e se geme, esperando a bênção do fim.
Nela se dorme e sonha … uma vida de ilusão!

24 de fevereiro de 2008

Júlio Amaro - A saudade


E depois do silêncio,…
Continuamos a falar contigo. E de ti.
Também sabemos que, lá onde estás, nos vais olhando com aquele olhar esbugalhado, tão conhecido de nós.
Não lamentamos nada, porque a separação é temporal.
Apenas queríamos, mais tempo de ti.
Passou um ano.
Temos saudades!

21 de fevereiro de 2008

Amsterdam - Estórias mil (b)


Aquela visão, logo me fizera não mais pensar, quem seria Lyn e como obtivera a chave do quarto.
- Sou uma amiga de Jasmyn – respondeu, como que adivinhando a minha dúvida.
O seu sorriso, dissipara-me receios infundados.
Apesar de Jasmyn nunca me ter falado de Lyn, já que esta tinha a chave, julguei serem companheiras de quarto.
Lyn, tinha tanto de morena como de linda. Olhos já vividos e corpo desbravado
O “meu” inglês não bastava para uma conversa formal.
Olhava-a, desejando tudo e esperando nada.
A exiguidade do espaço, foi pretexto para sentar-se na beira da cama. Trocaram-se confidências e descobertas, em olhares matreiros.
Aos poucos me enfeitiça e desliza no meu leito. Vai tomando conta de mim. Sinto-lhe as hormonas em ebulição.
Quase me limito a olhar, lutando contra mim.
A linha que separava a provocação, do desejo, era ténue demais para não ser entendida.
A sua linguagem corporal, agressiva e sedenta, continuava a povoar-me os sentidos.
Por instantes pensei em Jasmyn, com quem não tinha qualquer espécie de compromisso, nem na vida, nem no leito. Aliás, tive sempre a impressão que lhe amenizava a entrada na meia idade, fazendo-a recordar o muito que tinha ainda para dar.
Apenas por instantes, pois logo, num recíproco impulso felino, se devoraram as bocas e esmagaram os corpos. O meu, extremamente maleável, sucumbia àquele apetite insaciável, saído dum conto de odaliscas.
Depois, passaram as horas e esquecemos que o tempo tem tempo.
Era já tarde, quando adormecidos num abraço, despertámos com o abrir da porta.
Era Jasmyn. Chegara, menos cansada que nós. Olhou-nos com um sorriso de ódio. Alguns longos emudecidos segundos, separaram os olhares, entre a porta e a cama.
Jasmyn, conformada, deixou escapar:
- Olá Lyn!
- Olá mãe!
O que mais se disse é passado. O que ficou por dizer não importa.

19 de fevereiro de 2008

Amsterdam - Estórias mil (a)


A neve continuava a cair, em pequenos flocos, para lá da vidraça
A janela enfeitada por uma cortina vermelho-sol, saída da rota da seda, clareava o minúsculo quarto onde tudo acontecia.
Doze metros quadrados de intimidade, no máximo, eram o mundo de Jasmyn. O nome europeizado pela sonoridade, era vietnamita, pelo berço e holandês, pela ambição.
Ali era, cozinha, sala, quarto, casa de banho
Não era a primeira vez, mas seria a última, que ali ficava refastelado no quentinho daquela poli-cama, enquanto Jasmyn ia trabalhar.
A cozinha dum restaurante asiático, provavelmente vietnamita, era a fonte do seu sustento.
Despediu-se de mim, com um beijo na testa e uma carícia no rosto. Partiu. Quarenta anos de mulher, duas vezes de mim, deixavam para trás um desejo saciado e a esperança de outro, no regresso.
Lá fora, o frio convidava o guerreiro do amor a repousar mais um tempo. Depois, era só puxar as orelhas aos lençóis e estender a tolha de mesa sobre o colchão sempre impregnado de odores perenes.
Deitado, olhando aquele liliputiano mundo que conhecia já de sobejo, ia pensando em como ocupar o resto do dia.
Na escada do prédio, o cadenciado barulho de passos, fez-me convergir o olhar para a porta do quarto. Um tornear de chave e maçaneta fizeram-me gelar. Especada à porta do quarto, uma jovem asiática, aparentando os meus vinte anos, franze o sobrolho de espanto. A visão dum desconhecido naquela cama, não menos espantado que ela, fá-la hesitar.
Fecha a porta, sem tirar de mim o olhar. Quem és tu, quem sou eu? Alain e Lyn, apresentam-se.
- A Jasmyn não está? Demora? – questiona Lyn.
- Não! Foi trabalhar e só volta à tarde!
- Hummm!!!
Eu, tronco nu, meio recostado na cama, olhava aquele rosto lindo adornado por um alvíssimo longo casaco peludo. Nada denunciava o escultural corpo que este cobria.Despiu-o e lentamente depositou-o num minúsculo canapé de bambu, decidida a não sair tão cedo.

18 de fevereiro de 2008

A vida ao contrário

Eu quero viver a minha próxima vida ao contrário:

Começo morto e livro-me disso. Depois acordo num lar para a terceira idade, sentindo-me melhor cada dia que passa.
A seguir sou expulso, por estar demasiadamente saudável. Gozo a minha reforma e recebo a minha pensão de velhice.
Então, quando começo a trabalhar, recebo um relógio em ouro como presente logo no primeiro dia. Trabalho 40 anos, até ser demasiadamente novo para trabalhar.
Vou para o liceu e bebo álcool, vou a festas e sou promíscuo. Depois vou para a escola primária, brinco e não tenho responsabilidades.
Transformo-me então num bébé e passo os últimos 9 meses a flutuar pacifica e luxuosamente, em condições equivalentes a um spa, com ar condicionado, serviço de quartos entregue por cabo e depois...

Acabo num grande orgasmo!

17 de fevereiro de 2008

Parabéns Bruno





Parabéns Bruno!

Já bastas vezes, te exaltei.
Noutras, não disfarcei a tua falta.
Agora, vou guardar-me para em breve te abraçar.

Trinta e cinco anos, passaram sem dar por isso!
Por hoje, parabéns filho
!












Manuela Couto

Uma menina que é uma ternura e uma actriz maravilhosa.
Um grande beijinho Manela! Parabéns!

14 de fevereiro de 2008

Dia de São Valentim


À Carla Mar, - a eterna apaixonada, aqui sempre presente!

Pensei seriamente não escrever nada sobre o Dia dos Namorados, sob pena de correr o risco das minhas amigas não me perdoarem a falta de romantismo, já que sou um alimentador e devorador de sonhos., mas …
Não acho piada nenhuma a este dia, pois não passa de mais um pretexto consumista, para as pessoas que, num dia se amam e o proclamam publicamente, e nos restantes usam e abusam de violência física e verbal.
Aos namorados eternos, que felizmente ainda existem, sem fantochadas, a minha admiração.

A origem deste dia, remonta à Roma antiga.
O dia 14 de Fevereiro, foi até 1969, ano em que cheguei a Paris e me apaixonei, apenas o Dia de S.Valentim. Nunca tinha havido dia dos namoradps. Depois disso, os interesses comerciais fizeram o resto.
Há varias versões sobre os vários Valentins que a história comporta. Terei de perguntar ao Prof Hermano Saraiva, a sua opinião.
Uma, diz que, neste dia se celebrava uma festa em homenagem a Juno, deusa da fertilidade e do casamento, onde os rapazes tiravam à sorte duma caixa, o nome da rapariga que viria a ser a sua companheira durante a duração das festividades, normalmente um mês.
Isto aconteceu apenas até ao dia em que o Papa Gelásio I decidiu instituir o dia 14 como o dia de S.Valentim, para que a a celebração cristã absorvesse o paganismo da data.

Outra versão, diz que o imperador romano Claudio II proibiu os casamentos com o argumento de que os rapazes solteiros e sem laços familiares, eram melhores soldados. Valentim terá ignorado as ordens e continuado a fazer casamentos em segredo a jovens que o procuravam. Então, Valentim foi preso e executado no dia 14 de Fevereiro,

Uma outra lenda diz que, o padre católico Valentim, se recusou a converter à religião de Claudio II, e este mandou prendê-lo. Na prisão, Valentim apaixonou-se pela filha do carcereiro que o visitava regularmente, a quem terá deixado um bilhete assinando: “Do teu Valentim” antes da sua execução,

No seminário aprendi que, Valentim era um dos ministros do senado e padre e que, contra a vontade do imperador, que queria homens para a guerra, decidiu realizar casamentos em segredo.
Um dia, o pior aconteceu. Os guardas apareceram e, apesar do casal ter conseguido fugir, São Valentim foi apanhado e condenado à morte.
Na prisão, recebeu várias visitas de jovens que lhe deixavam flores e cartas dizendo que acreditavam no Amor.

Desde esse dia, todos os anos, os namorados, enamorados, amantes e casados trocam mensagens de Amor.
É O DIA DE SÃO VALENTIM. -. HOJE, DIA DOS NAMORADOS

13 de fevereiro de 2008

Horizontes da Memória

Foi advogado, professor, diplomata, conservador, ministro.
Arauto duma civilização esquecida, José Hermano Saraiva é um homem que acredita em doutrinas que professa, com a convicção duma criança a despontar.
Conheço-lhe alguns inimigos e detractores, mas nem por isso deixa de ser o meu herói.
Dizem que inventa lendas e deturpa histórias, mas eu gostaria de ouvir então, as verdadeiras versões dos eruditos maldizentes.
José Hermano Saraiva é um contador da história, ou fazedor de ficção, como não há muitos. Outros comunicadores me apaixonaram, desde, António Vitorino de Almeida a Agostinho da Silva. Outras sumidades houve, como Vitorino Nemésio, Natália Correia e mais algumas, mas a riqueza da sua linguagem, obscurecia a simplicidade das palavras entendíveis que era preciso dizer.
A plebe entende-o e alegram-se as audiências deste amado/odiado, ex-testa de ferro dum ministério salazarista.
J.H. Saraiva, o professor com mais alunos em Portugal, contador de estórias da história é a alma e a gente e a alma da gente.
Por ele, emudeço à minha gente, para lhe ouvir o som da alma!

12 de fevereiro de 2008

1º dia - segundo ano



Foi muito bom saber que:

Usaste bem o teu tempo
É bom ler-te
As memórias alimentam o nosso futuro
Gosto de ler as tuas aventuras
Um blog é um abraço escrito
Ler-te é muito bom
Blogar é um vicio tramado .
Valeu, estes meses de blog, de confidencias e tudo que todos te disseram.
E depois … abraços e parabéns

Há palavras que dão choque!
E força para continuar!

11 de fevereiro de 2008

Um ano - às vezes fim de semana


Não há nada para comemorar, mas algumas coisas para pensar.

O que será que leva um homem a perder tempo, a pensar e a escrever, um misto de desabafos e coisas simples, com atoardas e bacoradas que ninguém lê?
Pois bem, umas vezes é porque o blog é um diário sem chave.
Outras, porque é uma troca de impressões entre amigos.
Outras ainda, porque se pode dizer o que se quiser, a coberto do manto do anonimato.
Assim sendo, eis-me aqui entre a primeira e a segunda, sem pretensões de mais nada.
Para mim, terá sempre o condão de ter sido aqui, que relembrei o meu eu.
Aqui desenterrei memórias e me alimentei de amigos.
Foi – às vezes. Foi - fim de semana.
Deixará de ser, quando chegar o momento!
Um ano depois, cumprimento todos os que por aqui já passaram!

10 de fevereiro de 2008

Cão - esse fabuloso amigo!


Muito se poderia dizer sobre esta foto, mas - às vezes - é bom sorrir um pouco.

Um rapaz algarvio foi estudar para a UTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro), e cometeu a estupidez de gastar o dinheiro todo que o pai lhe tinha dado no primeiro mês do primeiro período.
Desesperado e teso, magicou uma maneira de rapar uns cobres ao velhote, e então telefonou-lhe:

- Olá pai, tudo bem? Olha, aqui a faculdade de veterinária engendrou uma maneira de ensinar os animais a falar e, se quiseres, eles aceitam o Boby no curso.

- Ai sim !!!??? Mas isso é fantástico. Dava muito jeito ter cá em casa alguém com quem falar quando estás para fora... mas o que é que temos que fazer!!!???

- É fácil, basta mandares para cá o Boby e 1000 euros!

O pai mandou o cão e o dinheiro, mas passado um mês já não restava nenhum e o rapaz voltou a telefonar ao pai:

- Então, filho, como estão as aulas do Boby !!!???

- Nem queiras saber pai ,as coisas estão a correr tão bem que agora os meus professores querem pô-lo num curso de leitura !!!

- Ena, pá, isso é que era bom, porque assim já tínhamos alguém para ler as cartas quando não estás cá !!! Como é que se faz para o inscrever nisso!!!???

- É fácil, manda para cá 2500 euros que eu trato de tudo !!!

Entretanto acabou o primeiro período e o rapaz voltou para casa (teso!) para as férias do Natal e como não havia maneira de escapar às perguntas do pai, decidiu matar o cão.

Quando chegou a casa, o pai perguntou logo pelo cão-prodígio, e o filho explicou:

- Hoje de manhã, quando nos estávamos a preparar para vir para casa, o Boby estava sentado na poltrona a ler o jornal e olhou pra mim por cima dos óculos e perguntou:

- Olha lá Pedro, o teu pai ainda se anda a esfregar na filha do padeiro!!!???'

- Oh Pedro, dá-me um tiro na merda do cão antes que ele conte isso à tua mãe!!!

- Já dei, pai!!!

- Boa! Lindo menino!

8 de fevereiro de 2008

Os veteranos do futebol



Quase dois anos depois, voltei a dar uns pontapés na bola.
Aceitei um convite para jogar com os veteranos do Estrela da Amadora, porque a saudade era já muita.
O palco – o relvado secundário do Estádio Nacional estava inclinado para o meu lado.
O meu amigo José Carlos, melhor jogador em campo, ex-glória do Sporting, Estoril e Estrela da Amadora, onde arrumou as botas há dois anos, fez um passe milimétrico para o meu primeiro golo, Depois, o nosso querido José Romano, como de costume, correu que nem um louco, mas uma distensão muscular arrebatou-lhe a glória que se esperava.
Para o seu lugar, entrou o meu filhote Luís que num ziguezaguear franzino entre tubarões, consegue fazer um passe de morte, que daria no meu segundo golo. Estou predestinado a não jogar sem filhos. Assim foi com o Bruno e agora com o Luís. São o meu abono de família.
Ainda me hão-de ver a jogar com filhos, netos e de bengala
José Carlos marcaria o terceiro golo, num remate revelador de grande classe.
Resultado 3-3.
Dois anos depois, voltei a passear a minha “nabice” e a marcar golos.

Nota triste

No mesmo campo, no jogo anterior, entre os veteranos do Belenense e uma selecção do Japão, um dos jogadores japoneses caiu inanimado no relvado. A morte chegara ao campo. Ali mesmo, tão perto de nós.
Lembrei-me logo dos conselhos do Júlio César – é pá, olha que o desporto não dá saúde a ninguém! Um gajo até se cansa!

7 de fevereiro de 2008

Isabel Ramos - Parabéns - Estrela do Norte




Diariamente aqui vens deixar uma palavra amiga, um sopro, um sussurro, um afago.
Entraste, ao primeiro texto. Ficaste mais perto, ao primeiro som. Instalaste-te, no primeiro encontro.
És a menina bravia, qual estrela do norte, envolta em águas calmas do Douro, que juntos subimos.
Aos poucos, pela manhã dentro, foste olhando os socalcos das vinhas, amparada neste arcobotante meio gasto. As palavras não tiveram fim e a descoberta aconteceu.
Ao lado, outra estrela, a de David, o rei seu marido, apadrinhava a cumplicidade acabada de nascer.
Falando e ouvindo elevaste-te nas eclusas que domavam as águas tingidas dum precioso néctar, saboreando-o, ora branco, ora tinto.
Já noite, o regresso no cavalo de ferro, culminou na invasão da zona ribeirinha, com tamanha beleza estendida no olhar, antevendo já o prenúncio da despedida.
Depois, foi um - até já!
Desde então, a norte e a sul, o mundo abriu as fronteiras que me impediam de parar no Porto, sempre que por ali passava.
Agora, ficam muitos aniversários para festejar!
A minha mão vai continuar no teu ombro!
Isabel Ramos - a amizade é afinal, outra espécie de amor!
Parabéns, Estrela do Norte!

5 de fevereiro de 2008

Manuel Fernandes e Cristiano Ronaldo




Um grande jogador e o melhor jogador do mundo.

Parabéns aos dois, nascidos no mesmo dia, há 22 e 23 anos, respectivamente.

Parabéns Manel! Parabéns Puto Maravilha!

4 de fevereiro de 2008

Carnaval - CARNE NADA VALE

A minha amiga Spuk - num esplendor mais veneziano que brasileiro.


Remonta à antiguidade esta festa pagã, mais tarde recuperada pelos cristãos.
Começava a seguir ao Dia de Reis e acabava na Quarta-Feira de Cinzas.
O período do Carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne nada vale" dando origem ao termo "Carnaval".

Nestes dias havia uma grande concentração de festejos populares, onde os cristãos tinham a necessidade de acabar com todos os produtos que não podiam consumir durante esse período, não somente carne, mas também leite, ovos, etc.
Poucos saberão, mas, o maior carnaval do mundo – o do Brasil – é apenas um tetraneto dos verdadeiros carnavais, da Porcalhota, Paris e Veneza.
Mais tarde o sentido de carnaval, degenerou, convertendo-se num pretexto para se organizarem grandes festanças e praticarem actos dos quais se exaltavam os prazeres da carne, de que depois se arrependeriam, na Quaresma.
Não sendo agora um período meu agrado, regozijo-me pelo tempo em que já o foi.
Basta lembrar-me, que a CARNE NADA VALE!

3 de fevereiro de 2008

O Benfica - O Camarote


O ambiente prometia. O mar era vermelho. O adversário, insular.
Não havia rivais à vista.
O camarote parecia uma suite de hotel. A mesa ricamente recheada, convidava a debicar aqui e ali. Queijos, salgados e enchidos, eram o principio do deleite. Depois, o bacalhau à lagareiro e as ervilhas com carne assada, fumegavam o apetite. Refrigerantes, cerveja e Vila Régia tinto, ajudavam na formação do bolo alimentar, não a bola elementar, aquela que rolava, tristemente maltratada, à minha frente.Uma privativa cara bonita respondia às necessidades duma dezena de convidados. Augurava-se uma noite em cheio. Plenilúnio total, pensei.
Nozes, amêndoas, e bagos de uva, enfeitavam um chorrilho de variegadas frutas, ladeadas por uma travessa de arroz doce e outra de mousse de manga. Um velho conhaque, ajudava a não engolir em seco os pontapés no ar e os passes mal medidos. A mediocridade faria o resto. Fiquei sem saber se assistia a um jogo de futebol ou a um repasto dos Deuses.
Como difícil é, digerir refeições mal deglutidas!

No Carnaval da Luz, a Caixa Geral de Depósitos fez-me sonhar por momentos, coisa que o Benfica não conseguiu, mascarando-se de equipa vulgar.
Ao António Manuel, vinte valores, na qualidade de anfitrião.
Do resultado, nem me lembro! Julgo não ter sido a meu gosto!

2 de fevereiro de 2008

O Bruno vem aí!


Há pessoas, que vivem em surdina, as suas emoções. Sentem-nas, desejam-nas, provocam-nas, mas não as proclamam ao vento.
Há outras, que são a antítese deste mutismo. Como eu!
Sabendo que extravaso sentimentos, tento comedir-me quando as emoções afloram. Nem sempre é fácil.
Corrompo-me, vou por trilhos sinuosos e só digo metade, mas digo.
É que, cá o rapaz está cheio de saudades do primogénito que chegará no dealbar da Primavera.
Nova Iorque vai ficar em repouso.
Até lá … nunca mais desabrocham as flores!!!

1 de fevereiro de 2008

Fala Júlio!


Hoje, sexta feira das 23:00 às 24:00 h – Rádio Club Português - frequência 104.3

Júlio César fala das músicas da sua vida, dos amigos, das estórias, daquilo que – às vezes – não se conta.
Já ontem assim foi.
Estamos em sintonia.
Fala Júlio! Ele ouve!